quinta-feira, 30 de julho de 2009

Medo


Medo

Não tenho medo de nada...
Tenho medo de mim.
Temo a minha coragem,
Os meus cinco minutos de desespero
E o que eu posso fazer nesse tempo.

A altura, o escuro, o perigo já não me assustam
Assusta o silêncio e o vazio constantes que guardo.
Arriscar a própria vida em jogos de adrenalina;
Arriscar adoecer, arriscar perder...

Não temo o outro
E nem o que ele pode fazer comigo.
Temo a mim mesma;
E o que eu posso fazer comigo.

E tenho feito...
E tenho feito...

Até quando? Até que ponto andar por estradas tortuosas...
Danielli. V. Cabral

28/07/2009

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