sábado, 12 de julho de 2008

Um tempo para a pesquisa

Nestes últimos dias encontro-me abosorta em meus estudos sobre a colonização Portuguesa em Guiné- Bissau; seu processo de aculturação e sua literatura revolucionária.
Queria que meu dia tivesse 48 horas pra poder me dedicar mais aos meus escritos. Mas já que não tenho esse poder, compartilharei minhas descobertas sobre esse país que tem o Brasil como irmão mais velho e um exemplo de libertação e independência social, econômica e acima de tudo, cultural do colonizador português.

A Guiné Bissau é uma terra onde " a pureza da vida adia os problemas da pobreza" ( Cremilda de Araújo Medina) Uma terra que luta pela vida e por condições mais dignas de sobrevivência.

Considerada uma das nações mais deficientes e menos desenvolvidas do mundo, além de estar entre os 20 países mais pobres do globo, a Guiné Bissau ainda sofre com seu passado recente de independência. Guerras, conflitos internos e grandes dificuldades sociais e econômicas marcam os 34 anos de liberdade da ex metrópole Portugal.

A literatura neste país não poderia ser diferente; os pobres, negros, marginalizados e excluídos da sociedade ganham a cena nos romances de ficção de Abdulai Sila, Kikia Matcho e Filinto de Barros cujos temas giram em torno da desilusão daqueles que deveriam ser os novos tempos.

Nenhum comentário: